18 de julho de 2007

Prosa Hermética 11

Conseqüências. Imprecisões.
Você tenta e depois vê no quê dá. Avalanches. Você chuta e depois corre. Tropeço.
Era um muro. Você ordena que os portões se abram. É a guerra.

Mas de alguma forma inexplicável a derrota se traduz em caminho. O aleatório íntimo surpreende. Era o momento da queda. Mergulho vertical no caos da conseqüência dolorosa.

E eu levantei. Eu retomei o fôlego. Eu renovei.
Perder de alguma forma me libertou. Encorajou.
Foi uma avalanche montanha acima.

Foi uma faísca que reacendeu um incêndio na sala de espelhos. Eu acordei em chamas. Eu me vi refletido, irrefletido, distorcido e renovado.

Mas quando adormeci?
Só importa o despertar? A razão da sonolência deve ser ignorada?

Conseqüências. Imprecisões.
Você evita a resposta automática. Universo. Você apanha até sangrar. Levanta.
Era um muro. Dentro existe um castelo. É a guerra.
Não derrubaram o forte

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