24 de janeiro de 2010

Prosa Hermética 28


Meu cão vomita flores. Sou refém de entregadores, instaladores e afins.
Minha geladeira está vazia, mas cadê a euforia, decadente e vazia, que nestas horas eu costumava sentir?
Logo chegam os presentes, e eu não escovei os dentes.
Logo irão embora os convidados, e então poderei “nudar” a prateleira de sorrisos ensaiados.
Eu quero apenas o que vem depois…


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