15 de junho de 2008

Prosa Hermética 24

A palavra faleceu e o que tenho é apenas espectro.
Desfaleci para a subjetividade do porvir. Acordei para a silenciosa mediocridade imediata. Eu canto jingles. Eu danço conforme a música. Eu obedeço à sinalização para o trânsito das existências.
Eu sei que desapareci mergulhado em uma onda praiana. Eu sei que me perdi. Eu sei que não estou aqui.

2 comentários:

Sesheps disse...

Estas aqui
Não estás em ti
E aqui permanecerás

Figura de pensamento disse...

Sr. Subsolo que nos deu a "honra" de vir à superfície !! Quão difícil é ser uma pessoa comum, não é? Mas o que é mais difícil? Lutar contra a própria natureza ou lutar contra o meio? A vida é assim, aprenda... as atitudes que julgamos nos outros acabamos por repetir. Conheci alguém que tinha três medos na vida: De mau hálito, virar robô e virar pedra...
Bem vindo à realidade